Quem sabe um mimo.

É tanta humilhação, me pego a milhão

percebo o pino da granada em minhas mãos,

por esse instante tenho o poder em vão,

não imagino a explosão, continuamos a caminhada

sujando a estrada, com nossas pegadas;

encharcadas de limo, escorrido de sua mente.

Poluição visual enjoa agente, nós não, vocês,

quanto será que demora para aprender francês(?);

Idiota, não acredite nisso, o fracasso

não lhe deixara omisso.

Submisso às proezas desta sociedade,

tudo o que lhe oferecem é imunidade,

escrota possibilidade.

Com a revolta mode: on,

me confundo e me perco meio a sons

não sei de onde vem, o que dizem, porque vem(?)

Puxo enfim o pino, digo amem e por fim não enxergo mais nada.


ViitOr Santana.

Amadurece. Ou não!

É tudo tão escuro, verde, vazio, nada maduro,

aviso neutro, incolor, não me confundo com essa dor,

prefiro assim, sorrimos enfim, esfumaçada noite,

vira a madrugada, dando risada, essa noitada que vai alem,

tanto zum zum zum, nesse vai e vem, já me sinto bem,assim

vivo, não nego, as vezes me apego, coceira alheia,

atrás da orelha, você tem olheiras, isso não é problema;

dorme um pouco, resolve de novo, curte o que tem no bolso,

fica meio doido, isso não é musica, causa sua deslumbra.

Imunda manhã que surge, meu dedo amarelo confirma, já

nada mais é tão verde, inconsciente, esfumaçado momento,

cade o vento(?).

ViitOr Santana.

Meu Momento.

Sorriso para o vento, aliso, não briso, causo e agito,

passo a vez, curto em inglês, não intendo seu português,

faço o que posso, mais não ignoro, nessa vida não me apavoro,

facilmente, não me acho inteligente, um pouco negligente.

Fácil seria ter um tapete, de camurça, me empresta uma blusa ?

Angustia, já não sinto mais, seu inglês, de espanhol se faz,

me confundo nessas ideias, você já não é, mas tão sagaz se fez

esse momento, novamente sorrio ao vento, olhar para o mar,

jogado ao relento, relembro, dois membros, talvez três; mergulhado

no escuro, passado, lembro, não lamento, dentre esse tormento,

paro penso, esse é o meu momento(...)

ViitOr Santana.

(T)eu, sorriso!

Felicidade, ansiedade, ignorancia alheia em bom tom, notaveis e incontaveis vezes,

não soube me explicar a falta destas nessa vida, agora tenho motivo, tive oportunidade,

mais um momento vivido com intusiasmo, nada reciproco, meu monologo no escuro,

sem ideias inicias, só busco viver, não precisa ser o melhor, mais o impossivel para aquele instante ja é o suficiente, meio inconsciente,algre, sorridente,aumente, reinvente,morda, não use filtro solar, não escute, não mude, não lute e se amargure.

Não me importo com voce e estou feliz com isso,faça oque achar melhor.

Viitor Santana.

Espelho Alheio.

Bate contra o espelho e volta em meu peito,
refaço meus ideias para ver o que valhe a pena;
Comum torna-se novo, o novo fica velho e o ovo?
Propriamente dito não o encontro, perco a rima por um instante,
perdido e sim constante, sem gerundismo, nem forma coloquial,
o texto perde a forma feito um animal;
sedento por comida, endagado pela injustiça.
engasgado de rebeldia, e rebeldia, palavra tão impactante,dentro do armario
seu devido lugar no meu dicionario, em branco , irritante.
Se me viro não te enchergo, quando me acho estou perplexo,
envolvido a esses cachos, ja não penso mais no que faço.
Só faço.


Viitor Santana.

Na base do foda-se. Parte2(apenas mais um trecho)

Ligia Marina disse... Vida vadia, alheia a agonia, compartilhamos a mesma melancolia
Ninguém sabe responder, o tempo passa e a poeira insiste em não descer.
O tempo la fora e a distância de agora são inconstantes, não tem nada a perder.
Já nossa rebeldia, não se iluda, é o tal sentido da alegria!


Momento de criação, ideias controversas, instáveis e indagadas em um funil de motonia, onde o nosso principal objetivo alem de afunilar é descobrir a verdadeira parte da melancolia, perdão, digo, alegria.
Já me confundo meio ao que passou e o que esta passando, voltando e revoltando, redescobrindo o que fiz hoje pensando no amanha tentando esquecer o hoje...deixo a nota e sigo em paz, quem fala aqui é apenas mais um sagaz!


Vitor Santana with Ligia Marina.

Na base do foda-se. Parte1(apenas um trecho)

Vida Vadia,alheia a agonia,como comentei com voce o porque de tanta melancolia?
Nem ele soube nos responder,deixa o tempo passar a poeira descer.
Veja o tempo la fora e distancia de agora, separa e desagua em rebeldia,
ainda não descobri o tal sentido da alegria.

Não obrigatoriamente precisa-se entender.

Perdido entre ondas sonoras, misticas, esfumaçadas como caminhos não vividos,
percebo mais do que se deve, alem do que se pode, pior do que eu quero. Não
vivo pelo que não fiz, mas sim com oque aprendi fazendo, morrer era hipotese
de experiencia mais a minha inutilidade é tanta que tenho preguiça de fazer isso.
Apenas um corda puxando para cima, 43 mil motivos puxando para baixo, agonia
repentina, uma subita dor, um simples lamento, lagrimas ao vento. Olhares e mais
olhares, acabam com a alma de uma pessoa, palavras não tem tanto efeito, magica
seria viver tudo outra vez sorrindo, perdendo o sentido, conseguindo um trocado;
vivendo do que havia mudado, chorando pelos cantos a vida se faz mais feliz, se é
que isso não passa de um verbo apenas, lições de moral, ainda não é carnaval.
Sorrir acaba sendo falsidade, imobilidade contida atras de uma completa arcada
dentaria, sem calamidade, morrem em media algumas mil pessoas no mundo todo
dia e ainda conseguem tempo para se preocupar com o que um mediocre senhor
fala diante de alguns milhões de telespectadores. Explodem e exploram o cerebro;
ainda faz festa, seu mundo ainda não foi por agua abaixo, compre mais um Kg de arroz
e de-lhe carvão, saberemos o resultado da votação.
Cartas no caminho são folhas, folhas caindo no caminho são pensamentos,ja não me
restam lamentos, a emoção perdeu a graça após o comercial, contem 1gr te faz no
natal, não espere pelos seus ursos.
Coca cola me deixa mais animado que a sua presença, momentos ficam na memoria,
mais para que recordar, se logo em seguida tenho de acordar, não brisar, não aproveitar;
Sozinho devo me arriscar, mudar os ares. Conhecer novos lugares.
"To indo embora, eu sinto isso, aos poucos to me deixando levar,uma hora eu realmente
explodo e ai ninguem ouve,ninguem mais ve,ninguem mais sente e ai sim,me sentirei
valorizado" - isso não sou eu quem digo,mais seu sub consciente abalado!
Mova-se.



ViitOr Santana.

Acho real.

Seu momento,meu lamento,sua felicidade ainda é raridade,
não queria fazer um poema,muito menos te apresentar um dilema,
talvez nesta linha devesse ter um esquema, um trema quem sabe;
Mas não ter motivo para sorrir acaba não sendo o problema,
improvavel ainda, sem rima, acostumado a tomar agua com sal,
quanta agonia contida;
Libertando o que não estava preso, não tenha medo, aos badalos
do norte, com o silencio do sul, encontro selene, entre rosa e laranja;
Sentido ja não faz mais diferença, alias essa diferença nunca fez sentido,
sentimentos tão parecidos,
voa sem medo,
grita.
Fiz o seu normal, surpreende o telespectador,
ilumina mais a vida, agita a caminhada, enriquece sua morada.
Amada, simples e encantada.


ViitOr Santana.